Bélgique...

Este fim de semana fui até à Bélgica, em visita a um amigo emigrado.. Depois de um voo com atraso de 5 horas, devido a uma greve dos controladores aéreos, lá chegamos a Charleroi. Autocarro até Bruxelas era desnecessário se tivéssemos apanhado um directo para Louvain-la-Neuve, mas com o percalço chegamos a esta cidade universitária de comboio depois de uma agradável viagem. O primeiro dia que estava projectado para conhecer bruxelas ficou adiado depois do atraso do voo.

Na sexta-feira levantamos cedinho para descobrir Bruxelas, mas antes, uma viagem de comboio que se torna simples, tal é a eficiência dos transportes públicos nesta região da Europa.

Deambular por uma cidade rica em pontos de interesse foi a estratégia adoptada. Dignos de nota são a Grand-Place de Bruxelas com as deliciosas fachadas dos seus edifícios, as magníficas galerias de lojas, os diversos palácios e museus. E, é verdade, o "grande" flop do Manneken-Pis. Tudo visto mais ou menos a correr.
Hora de voltar à estação central para regressar à base, mas não sem antes adquirir os souvenirs da praxe e uns deliciosos chocolates belgas.

Novo dia, novos companheiros de passeio. Plano: Maastricht (Holanda). A pouco mais de uma hora de carro e em auto-estradas sem portagens - Uma doce memória do passado.
Uma cidade calma que faz lembrar uma vila ou mesmo uma aldeia, de resto uma sensação que é comum às cidades que tive oportunidade de visitar nesta região.
As esplanadas, refrescadas pelos 7 ou 8 graus que se faziam sentir, estavam quase desertas este Sábado, mas já se fazia sentir um tímido despertar que prometia mais animação.

Antes de almoço nova deslocação, Koln (Alemanha), outra hora de carro para visitar mais uma cidade e mais um amigo. Desta vez a cidade borbulha de movimento, a hora de almoço tardia a que chegámos não pode ser dissociada desta agitação. Magotes de pessoas circulam pelas ruas pedonais pejadas de lojas. Tão intenso é o movimento de pessoas que são obrigadas a deslocar-se segundo as regras de transito, circulando pela direita no que seria comparável a uma auto-estrada com 12 faixas de rodagem para cada lado.

Sente-se no ar o  consumismo desenfreado que já não se vê em terras lusas. Nem nunca se viu, pelo menos a esta escala.
Com a amalgama de aromas a batatas fritas, kebabs e molhos nestas ruas, sente-se o "ratinho no estômago" que se "mata" com uma típica salsicha Alemã grelhada.
Resistindo e contrariando a febre consumista visitámos a gigantesca catedral de Colónia que, pelo tamanho, desafia qualquer fotógrafo a colocá-la num só instantâneo. Tivemos ainda tempo para, embora ameaçados pela chuva, visitar a ponte onde os casais enamorados deixam promessas de amor em forma de cadeado/aloquete.
Ainda fomos jantar a Bruxelas (Bélgica), fechando assim o périplo por três cidades e três países em apenas um dia.

Sobrou ainda o Domingo... mas isso dá outro post!...