segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Paris - Dia 5

Porque a hora mudou e por sabermos que o dia ia ser longo, o quinto dia começou com alguma precaução. Os primeiros destinos foram as lojinhas de souvenirs de Montmartre onde a escolha se revelou difícil, a ponto de levar a manhã quase completa a terminar a tarefa. Comprinhas feitas (não esquecendo o tio, a tia, os primos, o gato, o cão....) seguimos para o ex-líbris do roteiro turístico alternativo de Paris: Les égouts de Paris. A entrada revelou-se custosa, não pela abundância de turistas, nem pelo preço do bilhete, mas sim pelo "aroma" acre-ó-podre da merde dos franceses, que apesar de serem conhecidos pelo seu charme e romantismo, cagam como o resto do mundo! E isso ficou bem evidente aos nossos olfactos.
Tirando os narizes, os esgotos são belíssimos, embora a minha expectativa fosse bem maior no que toca à antiguidade dos mesmos. Pensei que iríamos entrar mais no mundo de "os miseraveis".
Subindo as escadas para a liberdade olfactiva, íamos pensando "esta não pode ser a última visão de Paris". Problema identificado, problema resolvido: Lá estava a Torre Eifel que no seu esplendor nos fez esquecer os momentos mais nauseabundos do subsolo de Paris.
Subimos pela margem direita do Sena, num passeio calmo e libertador que nos levou até ao museu D'Orsay.
Tantas obras, tão pouco tempo. Mais uma vez tivemos de fazer o quick-tour e passar quase em passo de corrida diante de milhares (ou mesmo milhões) de euros em arte. Contudo não apressámos o passo na galeria Picasso/Manet: le déjeuner sur l'herbe. Onde estão patentes obras do primeiro (Picasso) que exprimem visões/interpretações deste, sobre a tela "le déjeuner sur l'herbe" de Manet. Uma chamada de atenção tardia não impediu que obtivéssemos o original de Manet (em suporte digital, claro!), que por razões óbvias não posso e não quero postar.
Com pouco tempo gasto em despedidas o grupo separa-se porque o destino eram agora aeroportos e voos distintos.
Uma viagem de meia cidade em metro, para um jantar económico, saudável e saboroso (não é fácil). Seguído de outra viagem, de outra meia cidade para apanhar o autocarro até Orly Sud.
Chegados ao aeroporto, oito horas nos separavam do voo. Escolhemos um canto com sofás impecáveis, onde repousamos desprovidos até de meias. Muito bom!
Para terminar, uma soneca no avião.

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